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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Contacto (III volume)

3ª parte....

....Uma leve e doce brisa refrescou o meu suado corpo nu e fez-me perceber que a porta da varanda estava aberta. O quarto era o mais alto da cidadela, a vista era deslumbrante. O mar reflectia mortiças luzes brancas, reflexos da lua.
Sai para a ampla varanda construída em mármore, onde duas grandes taças tinham mortas tochas que ardiam em chama fraca. Irmã estava debruçada sobre o parapeito, com os cotovelos apoiados neste, como quem observava um vasto vazio. O seu corpo húmido de suor reflectia a luz vermelha das tochas. Ainda havia pequenas gotas que dançavam pelas suas coxas.
-Eu sei que queres...- disse Irmã sem sequer olhar para mim, com o olhar preso num indeterminado ponto do horizonte- Vem...eu dou...
-Não faço mais nada enquanto não souber que estas bem...
A rapariga virou a cara de lado e olhou para mim de soslaio e sorriu... Nunca me mentia quando sorria e eu sabia que aquele único sorriso..era verdadeiro...
Aproximei-me dela e comecei a massajar o interior das suas virilhas ocasionalmente tocando o seu nervo, e como resultado ela exalava mais pesadamente.
Fui lentamente abrindo as suas pernas de maneira a poder penetra-la sem a aleijar. Tocava-a com ternura e sincero carinho. O prazer e o fogo lentamente regressavam aos nossos corpos. O ambiente estava frio. A estação fria estava a chegar á Ilha e consequentemente os ventos começavam a ficar frios e áridos. Mas nem assim os nossos corpos arrefeciam. O desejo estava latente nos nossos rostos.
Já sentia contraçoes de novo.. Ela começou a massajar os seios, os seus mamilos estavam a ficar duros porque estavam temperaturas muito baixas...mas nenhum de nos se importou.
- Mais uma vez maninho..entra em mim!
- Nao digas duas vezes..- e penetrei-a de novo...mas já havíamos sentido aquela sensação antes na mesma noite..tinha de ser algo diferente...por isso resolvi mudar. Interrompi o acto, e penetrei-a num outro sitio...um pouco mais acima..
Como não houve rejeições ou manifestos..continuei.
-Da-me com os teus dedos ao mesmo tempo na outra. Da-me nos dois buracos.
O palavreado que Irmã andava a usar não era próprio dela..
-Eu dou mana...
Senti o seu fluido escorrer nos nós dos meus dedos.
Durante mais um pouco continuei por trás mas cheguei a um ponto em que queria ver o seu rosto. Segurei-a ao colo e entrei uma vez nela e de seguida sentei-a no parapeito.
-Que vais....fazer?..-perguntou ofegante.
-Lamber- e sorri.
Comecei por beijar as suas virilhas causando arrepios que resultavam em pequenas contracções.
Do nada uma molhada e agitada dança começou entre a minha língua e o seu ponto mais sensível. Ela expelia tanto fluido que daria para beber e matar a sede.
- Vou la chegar de novo..Tu és louco!
Parei, lambi os dedos saboreando o sabor alcalino do seu fluido e disse:
-Vamos por isso a prova?
Ergui-me e penetrei-a bruscamente enquanto lhe tocava, causando um máximo prazer.
Os músculos das suas pernas começavam a contrair-se.
- Estas a ficar perto.
-Estou ...estou ...tão ...perto..OH!...-Irma já não dava por isso mas gritava a plenos pulmões.
Movimentei a virilha cada vez mais rápido e com cada vez mais força ate que numa única investida ela:..
-EU VOU GRITAR!!!
-Mais ainda?..- Perguntei a sorrir de troça..
-SIM!!!- berrou a rapariga quase a atingir o pináculo do seu prazer.
A determinado momento o corpo dela estalou e vincou em mim tudo o que pode para se unir a mim o mais possível. Desta feita, em vez de gritar silenciou-se mordendo-me no pescoço. Gritou mudamente com a minha carne nos dentes.
O seu corpo principiou a relaxar..e soltou-se do meu com um húmido estalido dos seus dentes a separarem-se da minha carne, caindo no meu peito e adormecendo.
Um fio de sangue escorria pelo meu peito e um outro pelas minhas costas.
Carreguei-a ate a cama, deitei-a e tapei-a.
Sorri...
E fui terminar o meu interrompido banho....




Fim do 3º capitulo...


arde...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Contacto (III volume)

2ª parte do terceiro Volume.

...A sua cabeça voltou a emergir da banheira. Continuava, contudo, a massajar o meu exponente sexual. Sentia arrepios nas costas e contracções entre as virilhas. Eu estava perto do clímax, enquanto a diabólica jovem se limitava a sorrir para mim com um ar malevolamente deliciado.
-Vais vir mano?- perguntou sem qualquer resticçao.
-Se não parares...DEPRESSA....vou...E MUITO!!...
Era verdade, o meu corpo começava a ceder, tinha cada vez mais suor a cobrir o meu corpo.
Espessos pingos escorriam pela minha cara abaixo.
Ela aproximou-se de mim postando-se de cócoras por cima da sua mão submersa.
Acercou-se de mim e segredou-me ao ouvido:
-Vem meu irmão. Vem para mim. E não te preocupes com limites. Esta noite..NÃO VAI TER FIM!- com estas palavras e um ultimo balouçar de enormes e suaves seios a minha frente, senti as minhas virilhas contraírem total e abruptamente. Senti canais e veias dentro de mim a estalarem com a pressão exercicida pelo fluido.
-Oh Deusa!- gritei com todas as forças que tinha em mim. O pior era que quanto mais eu gritava mais a catraia me apertava a coisa..
Comecei a convulsar em prazer, sentia-me a afundar no imenso mar de luxuria.
O meu corpo finalmente, começou por fim a acalmar, os espasmos pararam, e o fluido acabou.
Estava exausto.. O clímax era algo que me esgotava de tão bom que era.
-Sai da banheira- a voz de Irmã soou fria e tentadora ao mesmo tempo- Sai! E seca-te!
-Que queres de mim afinal?
-Alem de prazer? Neste momento mais nada!- sorriu como uma pequena criança.
Mirei-a de costas, de alto a baixo, as suas formas eram perfeitas, pele branca como a lua, grandes nádegas,pernas perfeitamente defenidas. Agora que a cintura dela estava fora de agua eu via que também ela estava com desejo, pois a sua vagina largava leves e ténues fios de muco transparente que luzia com a luz das tochas do quarto, esse muco escorria em parcas gotas pelas suas pernas abaixo.
Sai a custo da banheira e nem sei bem porque. Mas sabia que tinha de sair de la.
Peguei na minha camisa de linho enquanto me dirigia á cama, onde Irmã agora estava meio deitada, meio sentada com os joelhos flectidos á altura do rosto e as pernas assim escancaradas.
Acabei de me vestir e...
-O que estas a fazer?!-perguntou com um tom algo insultado- Despe-te....!!
Sem hesitar e com um certa medida de medo despi a camisa e de novo fiquei nu.
-Agora vem cá e da-me dessa tua virilidade!
Eu estava surpreso. Será...que ela estava mesmo a falar de relações? Alem de todos os entraves morais e éticos. Eu tinha acabado de chegar ao clímax. Senti um calor nas virilhas, olhei para baixo e constatei que estava de novo hirto.
-Eu disse-te- e começou a tocar-se. Estava a dar prazer a si própria que eu estava a falhar redondamente nessa mesma tarefa. Os seus dedos tocavam o seu nervo e mergulhavam la dentro produzindo estalidos húmidos e molhados de desejo. Foi mais ou menos por aqui que ela começou a gemer e a perder o controlo.
-Oh!...Enfia-o em mim! Por favor! Da-me!
O aroma do seu fluido esta a pairar no ar, cada vez mais quente e intenso. Liquido começava a gotejar na ponta do meu pénis. Eu precisava tanto daquilo, mas era um erro tão grande!
Com curtos e hesitantes passos, aproximei-me da borda da cama. Ajoelhei-me no colchão de penas. Eu estava de joelhos em frente aquela mulher de pernas abertas a escorrer em fluido sexual.
-Vem....Põe esse "pau" dentro de mim!- O seu corpo estava a rossagar o limite da loucura.
Avancei e aproximei as nossas virilhas, e assim senti o calor que cada um emanava.
O cheiro..a excitação...eram cada vez mais intensos.
Concuti a entrada da sua vagina com a minha ponta. Senti um tecido esponjoso e molhado. Estava com medo de entrar totalmente..podia aleija-la.
Pensando nisto nem sequer me apercebi das pernas de Irmã a circundarem a minha cintura e apertar a minha virilha contra a dela, levando-me a penetra-la ate ao seu âmago. O sangue da flor de Irmã começava a manchar os lençóis. Irmã soltava gemidos sonoros, quase gritos de pleno prazer. não era eu quem controlava mas sim ela. As minhas ancas continuaram a movimentar-se para a frente e para trás num ciclo repetitivo de penetrações longas, profundas e molhadas. A cada investida Irmã gritava cada vez mais alto.
-OH DEUSES! ÉS DE LONGE MAIS PERFEITO DO QUE TE TOMAVA!!- o corpo de Irmã contorcia-se em espasmos de prazer. Os seus seios balouçavam enquanto eu mergulhava entre as suas paredes molhadas. Os nossos corpos suavam salgadas gotas de suor.
Irmã gritava a cada vez que eu entrava.
-Mano eu ..eu vou vir..EU VOU VIR!-Senti as suas pernas apertarem-me deixando-me quase sem espaço para continuar o meu cíclico movimento. Senti as suas unhas dilacerarem as minhas costas e ombros. Comecei a sangrar mas nenhum se incomodou.
O corpo de Irmã estava a tremer.
A ficar cada vez mais quente.
Cada vez mais contraído.
Ela ia atingir o clímax.
-Mano é agora...DA-ME COM FORÇA!!! Da-me muito forte que eu venho me agora.....
Não foi preciso ela dizer duas vezes, processo pelo ardente desejo forcei a minha virilha contra a dela duas vezes. E a terceira, Irmã soltou um grito animalesco mostrando que claramente havia atingido o orgasmo. Também porque se abraçava a mim com tanta força que por momentos não respirei. As minhas costelas comprimiram os meus pulmões ate ao limite. O meu coração falhou duas ou três batidas quando Irmã finalmente começou a aliviar a pressão que estava a exercer no meu corpo. Falhando em manter-me de , cai de costas na cama e assim fiquei por uns momentos recuperando respirações falhadas. Enquanto isto, Irmã respirava pesadamente, contorcia-se em ocasionais espasmos e revirava os olhos. Reuni força de espírito suficiente para me sentar correctamente enquanto ainda ofegava. Eu estava muito quente, sentia a pela a arder. Levantei-me e fui ate á banheira que agora continha agua fria. Lavei a cara e o peito que suava em abundância. Respirei fundo e normalizei o meu batimento cardíaco.
-Esta rapariga e louca!...-disse eu para mim mesmo em surdina.
Voltei ate a cama, e Irmã não estava deitada na cama.


Fim da segunda parte do III Volume

terça-feira, 10 de novembro de 2009

a espera da luz

Cada caminho é escolhido tendo em conta as nossas acções... a quem queira fugir dos caminhos mais penosos, dos mais ardentes...mais espinhosos...os que fazem a nossa dor vir ao de cima...

Então porque é que existem aqueles que sabendo de que são feitos os caminhos e que podem escolher o melhor, não escolhem os mais fáceis..!?
As vezes o mais ardente tem tentações a que nós não conseguimos resistir e pensamos que somos fortes para sair de la quando quisermos, mas é mentira...é como qualquer vicio!...quando nos tiram desses caminhos nos voltamos para la porque o caminho ate pode ser bom e não deixar marca mas... esse a qual voltamos tem coisas que nós amamos mesmo que sejam más.. então ficamos a arder nesses caminhos ate que um anjo nos venha tirar e fazer daquele caminho um um caminho rapido e sem pedras apenas o caminho que nos leve a felicidade

sábado, 31 de outubro de 2009

Contacto. ( III Volume )

Peço desculpa aos leitores, mas este 3º volume saiu um pouco maior que eu esperava logo quebrei o capitulo em 3 partes. A 1ª ja esta publicada (abaixo) as outras duas em breve virão.

Apreciem


....Estava mergulhado naquela banheira de mármore que estava mesmo no meio dos meus aposentos. A água em que me banhava, era translúcida e limpa, e fumegava de tão quente que estava. Olhei para a rua através de uma grande janela do quarto. A lua reinava brilhando no céu la fora. Inspirei fundo, e deixei-me escorregar para dentro da banheira...Vi um vulto escuro surgir a superfície.. Saltei para fora d'agua e nada vi.. O quarto permanecera vazio... Pisquei os olhos..uma..duas vezes..e quando os abri pela terceira vez alguém coberto com uma capa negra estava de pé ao largo da banheira.. O meu coração acelerou e bateu mais forte perante a possibilidade de uma ameaça. Voltei a pestanejar e o vulto desaparecera... Pensei que fosse a minha mente a pregar-me traumáticas partidas... ao concluir esta pensamento senti duas mãos femininas geladas, a pousarem nas minhas descobertas espáduas...
-Tive saudades tuas....- Não podia acreditar que fosse ela- Fizeste-me tanta falta..
As suas mãos começaram lentamente a descer pelo peito ate ao meu abdómen, e aí repousaram.
- Não me envolvi com mais nenhum sabes?- a voz dela arrastava-se no ar com um som doce e melodioso- ...estou intocada..
As suas mãos começaram a dançar em círculos no meu peito, ocasionalmente arranhando-me..
A minha respiração estava a ficar pesada, e os meus músculos tensos.. fechei os olhos por um momento e..deixei de sentir as suas mãos..o seu calor.... e ate a sua...presença...era como se a jovem tivesse desaparecido do nada. De olhos fechados eu sentia e ouvia as sombras a assobiarem. Passos eram dados na penumbra do quarto sem serem vistos ou ouvidos, apenas sentidos.
Abri os olhos e vi a capa dela no chão ao lado da banheira. Respirei fundo e fechei de novo os olhos, recolhendo-me a escuridão das minhas pálpebras. "Não podia ser ela..."..era só o que eu pensava. Entreabri os olhos e.... la estava a miúda de novo! A rapariga mexe-se na sombra!
-Tens medo de mim?- Disse Irmã, sentada dentro da banheira na ponta oposta aquela onde eu estava. Os seus generosos e voluptuosos seios boiavam a tona d'agua..tinha uma tez pálida de lábios carnudos pintados de purpura, e negros cabelos lisos.
-Não. Nunca tive- apesar de o ter negado, sinceramente eu simplesmente não sabia o que pensar daquela situação. Facto era que já me havia cruzado com Irmã em situações mais intimas. Mas aquilo era de loucos.
A pele pálida, os olhos negros com pequenas esferas brancas no centro, os seus lábios roxos...
Tudo nela era exótico...Não! NÃO PODIA! Era Irmã!
Ela sorriu como que quem havia adivinhado os meus pensamentos, e isso deixou-me nervoso.
Começou a gatinhar na minha direcção, deixando os seus enormes seios pendentes dentro de agua. Estes baloiçavam como dois suaves pêndulos.
Conseguia ver as suas costas e grande parte das suas nádegas. Irmã tinha um sorriso demoníaco nos lábios. Só esperava que ela não descobrisse...
-Oh...Não me digas que não tiveste saudades minhas...- e com isto acercou os seus lábios dos meus.." Só espero que não lhe toque.." Beijou-me no rosto perto do canto dos lábios..depois no pescoço e no fim no queixo e eu na eterna esperança de que ela não descobrisse- Estás nervoso Irmão?
Se estava!! O meu peito estalava e falhava batidas. O meu corpo estava muito mais quente que a agua que me banhava que já por si fervia!
-Contigo por perto de mim nunca estou nervoso- mentira- o que estás aqui a fazer?
-Já te disse, tive saudades!- e quando disse isto...ela descobriu...- Oh!...
Sorriu, mordendo o lábio sensualmente. Madeixas do seu negro cabelo penderam-lhe para o rosto. Eu puxei-as para trás da sua nivea orelha.
- Estás hirto!- ela tinha descoberto...na verdade estava desde que a tinha sentido pela primeira vez.- Meu irmão..Desejas-me!
Enlaçou-me o pescoço com as suas suaves mãos, deslizou-as pelo meu peito ate as minhas virilha.
A minha "extremidade masculina"..ela tocou nela...massajou...brincou..e eu ficava cada vez mais tenso.
- Vamos brincar...Maninho?- disse ela arrastando a voz num tom doçe e meloso enquanto brincava com o que os deuses me haviam dado.
-Não podemos!...- quando disse isto a jovem apertou-mo com força obrigando-me a anuir.
-Sabes que estou nua?....Mesmo nua!..-eu ate sabia mas ouvi-la a dize-lo acelerou o meu coração deixando-me mais tenso e mias duro.
Ela chegou o seu corpo ligeiramente atrás e mergulhou a sua cabeça na agua. Deixei de sentir os seus dedos e passei a sentir a sua lingua envolvendo-o em prazerosos movimentos cíclicos. Beijos longos e demorados com a lingua no fim dos quais voltou a superfície para respirar ofegante.
tão saboroso mesmo debaixo de agua!-Lambia os lábios sofregamente, como quem acabara de provar ambrósia!-Quero mais!
E voltou a mergulhar.
Senti o meu corpo ceder. So conseguia manter sanidade suficiente para me segurar as bordas da banheira e os nos dos meus dedos estavam a ficar brancos da força que estava a fazer.


Fim da 1ª parte (em breve será publicada a segunda parte deste III volume)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O primeiro dia em casa..( II Volume)

Estava meio adormecido..dormente..sentia um formigueiro que se alastrava por todo o meu corpo..de repente, do nada, uma ave gritou no seu animalesco dialecto...gaivotas...
Lentamente as memorias da noite anterior voltaram..navegava num barco leve, e negras nuvens acercaram-se. Mostravam tempestade...mal tive tempo para ponderar sobre este pensamento, que logo os primeiros pingos de chuva começaram a cair...rapidamente seguidos dos primeiros feixes de luz dardejante que rasgaram o negro céu.
Trovoada...Vento..Ondas gigantes...e no clímax...Tempestade. Lembro-me de ter lutado para manejar a embarcação.. uma verdadeira luta contra a natureza.. Por varias vezes que o meu pequeno barco quase foi tragado pelas ondas do mar bravio, que enfurecido com algo embatia e empurrava o meu pequeno barco de um lado para outro..
Travei esta luta ate a exaustão...quando esta amainou..recordo-me de tudo ter ficado turvo e mais escuro..desmaiei..
Sei que no outro dia, uma manha soalheira, quente, e árida, estava deitado no chão do pequeno convés.
Estava a ouvir gaivotas..estava próximo então de terra..Será?...SERÁ!?..será que estou de volta a casa?
Custosamente forçei o meu corpo a levantar-se.
Com tonturas e enjoos, consegui elevar o meu corpo a uma posição vertical e apoiei-me na borda do navio..inspirei fundo..e memorias surgiram na minha mente..memorias da sensação da "guerra"...da sensação dela..o prazer da carne...o clímax do corpo...o prazer da alma...a satisfação do organismo...os gritos e gemidos perdidos no ardor da "batalha"...a saudade...a falta...
Sacudi a cabeça para afastar aqueles pensamentos e aquelas memorias. E aí,entao...vislumbrei..terra...Montes..vales...casas...habitaçoes...a minha ilha...a ilha que tanto me tinha amado...um paraíso banhado por águas azuis e cristalinas.
Apressei-me a preparar o barco para atracar..e saltei para terra..
Quando cheguei ao meu solo, beijei-o. Tantas saudades que tinha dele.
A minha vila situava-se a pouco dali...por isso pus-me ao caminho.. enquanto cobria rapidamente o caminho que me separava do meu eterno palácio, fui pensando na reacção do meu povo quando me visse..o seu herói e regente...regressado após tanto tempo...
Depois de algum tempo a caminhar, dei por mim na minha vila.
Gritos de alegria fizeram-se ouvir de todo o meu povo..excepto três pessoas...A minha querida mãe, que nenhuma palavra me dirigiu...mas fez questão de me lançar um olhar de "eu bem te avisei!"...A minha amada Irmã, ela que sempre la esteve, mesmo estando longe..ela apoio-me...e agora que regresso ela apoia-me na mesma...ou assim pensei,...e assim pensava ate a ouvir dizer que me odiava e que esperava que eu nunca mais repetisse a proeza..
E ela....nunca tinha bem percebido o que aquela mulher sentia por mm mas sei que...no dia em que fui para a guerra..ela amava-me...e hoje que volto...ela ama-me...escondida debaixo de uma capa branca...apenas fez ouvir "Magoaste-me.."....por muito que a rapariga fosse agradável eu não podia estar com ela..pois eu havia dado de boa vontade e voluntariamente o meu coração á chuva...
Depois de um ultimo abraço a minha irmã dirigi-me ao meu quarto para um bom banho...
Deixei-me ficar de molho ate tarde..pensando na minha vida...havia abandonado a guerra..ou melhor..a guerra havia..bom não interessa...a chuva também me havia deixado...havia magoado os meus mais próximos e tinha de novo um povo nas mãos para tomar conta..
Desgraça absoluta...
No entanto, no meio de tudo isto, tinha a leve sensação de que algo ia em breve acontecer...

II capitulo fechado...

Paginas ardem..

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Comentarios.

Peço desculpa pois o blog nao estava pronto a receber comentarios. Apartir de hoje ja esta. Deixem-me um pouco da vossa flama. Um pouco de opiniao.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Homem de sangue... Homem de volta.. ( I Capitulo da Historia do guerreiro)

Uma decisão tomada por vários homens antigos: pegar numa lança, num escudo e numa espada e partir para a guerra. Embarcar e deixar para trás grande parte de uma vida: o sentimento. Tornam-se assim, cada um deles, uma impiedosa máquina de matar, esventrar e fazer escorrer o sangue dos seus algozes no chão.. ou pelo menos assim pensavam.
Eu também segurei a lança, o escudo e a espada e fui e parti para a guerra. Mas não se confundam..a minha guerra não era uma guerra em que alguem morresse ou alguem matasse. Era uma guerra de paixão desejo e amor. A minha guerra só tinha duas pessoas: eu..e ela..
Era ela a minha guerra, e tal como um possante guerreiro antigo vivia do fervor e vigor da batalha, eu viva do fervor e vigor daquela mulher..
Lutei, sangrei, chorei, suei e quase morri naquela guerra,..mas fiz tudo isto por puro prazer..porque quiz!..
Claro que, para arrependimento meu, fiz a minha "enimiga" sangrar e chorar impiedosamente..
Fiz sangrar e magoei aquela pessoa unica...
Os unicos momentos em que eu pensava que a guerra parava eram os momentos em que chovia....mal eu sabia..que a chuva, nao era nada mais nada menos que ela na mesma...num estado diferente..
Vivi a guerra, e a máquina foi-se desmontando aos pedaços.
O guerreiro ja não lutava, ja não vencia...Os meus braços pendiam a meu lado..dois nacos de carne ensopados num misto horrendo de agua salgada, sangue, lagrimas, e ferro...as armas repousavam no chão num silencio inexpressivo...ja não chovia há dias...
A guerra foi perfeita...deitei-me com ela...guerrilhei com ela..amei-a...devotei-me a ela..e ela tudo isso fez comigo..
Num processo lento, doloroso e cheio de feridas...essa perfeição, foi morrendo...horrorizada com o nosso crescimento próprio...
Nessa altura...decidimos que era melhor..arrumar as armar e rumarmos a casa..
No meu barco entrei...e ao mar me fiz...deixando para trás talvez a melhor sensação de sempre...a do amor perfeito...mas ciente dos seus perigos e riscos....rumei sem rumo...em direcção a casa...esperando la chegar ainda vivo e com a sanidade suficiente para esta guerra recordar como a melhor altura que alguem me podia ter proporcionado...
Agora..ainda te amando...rumo para longe..para que nao haja mais guerra entre nós..
Para que isso morra..
Para que possamos ser felizes...
Por isso eu vou deitado no meu barco...ao sol

e....

...vou...

...deitado...

....e....

.....a.....


....arder...

Começou..!

Começou o novo desenrolar de emoções quentes, que queimam a alma e ardem no peito..Venham..Venham!! Venham ler..o que poucos sabem..Venham saber as historias de dois completos estranhos...venham venham...


Ardam...