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sábado, 30 de janeiro de 2010

Frases Soltas

Por hoje vou vos só mostrar algumas frases soltas...


O sábio diz: Caí, rasguei-me no chão e, com um sorriso rasgado digo que sinto um rasgo de emoção no meu rasgado coração.
O manipulador diz: "A vida é um jogo. A única coisa que interessa é se és um peão ou um jogador."
O bem disposto diz:"A vida e uma orgia para quem a souber viver!!"
A apaixonada diz: "Vou esperar sempre ate que o vento deixe de soprar..."
O experiente diz: "Aprendi a não teimar com mulheres teimosas!"
A curiosa pergunta: "Que mal fará?"
A perdida no mundo diz:""Eu era apenas mais uma pessoa no mundo, mas o meu sonho era ser o mundo de uma pessoa... "
A magoada ainda entre lágrimas consegue dizer:"O amor é como o vento, não podemos vê-lo mas podemos senti-lo..."
E o Aventureiro diz:"Estimem o que têm pois dura pouco, amem com todo o vosso ser e não percam uma única oportunidade de serem felizes!"
E o bom irmão diz:"Sem pedir nada em troca, sem te nunca negar nada...e vou la estar."


e o autor no fim diz..

"O mundo e feito de frases..
Palavras e momentos...
Momentos esses que aprendemos a saborear ou a desgostar..
Mas são frases inteligentes como estas vossas soltas,
Que fazem o mundo humano girar.
São estas frases soltas que nos fazem no fundo...
Pensar.."

Um Abraço grande e sincero aqueles que mesmo sem querer participaram nesta montagem. Obrigado.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Revelaçoes (IV Volume)

O sol chegou mais depressa do que julguei.
Raios amarelos e brilhantes entravam pela janela serpenteando o ambiente com um calor confortavel.
Nao tinha dormido nada nessa noite. Irma ainda dormia como a jovial criança que ainda era.
Farto de estar deitado, levantei-me e vesti a camisa de linho que me esperava aos pes da cama, e as calças de algodao que estavam espojadas no chao. Sai ate ao corredor, na esperança de apanhar alguem que me desse um pequeno almoço e me ajudasse a vestir pelo menos a couraça.
Avistei um pequeno e roliço rapaz ao fundo do comprido corredor pavimentado de marmore.
- Hei! Tu ai ao fundo!!- o rapaz virou a cabeça na minha direcçao com um rosto intrigado- Es serviçal aqui?
A expressao do rapaz alterou-se para uma pejada de medo.
-Sou sim... Mestre..- respondeu o petiz a tremer de medo. Medo esse que eu nao gostava de ver em nenhum dos habitantes da Ilha...Medo de mim..
-Nao me trates por mestre!- com um sorriso e um gesto de mao fiz sinal para que ele se aproximasse- Fazes-me um favor?
-Estou ca para o servir..Senhor..
-Ai! Assim nao!- sorri - Vai por favor chamar o Primeiro.
-Sim senh...erm... mais alguma coisa?
-Humm... trazme alguma coisa para roer, e papel de areia por favor.
-Sim!- o rapaz finalmente sorriu.
Afaguei a cabeça do pequeno e deixei-o ir.
Voltei a entrar no quarto e para a minha ja habitual surpresa, Irma ja nao estava no quarto. Fui buscar as peças da armadura para perto da cama. Depois do tempo que tinha passado em guerra tinha medo de estar desarmadurado. Sentia-me inseguro.
O conjunto estava sujo e oxidado. Tinha mossas e fendas enormes por todo o lado. Estava desfigurada mas era a unica que tinha. Perdido em pensamentos vaos, so dei pelos passos pesados e o roçagar de chapa quando estes eram ensurdecedores.
Alguem surgiu a porta vestindo uma armadura negra com detalhes dourados. Contornos e decoraçoes belicas todas marchetadas a pedra onix. Ja havia batido com a tola naquele arnes muita ves...
-Entao sempre e verdade...voltaste.- Era o Primeiro, este homem era dos mais sabios senhores da guerra que algum dia eu vira. Com um porte soberbo, e uma estrutura gigantesca.
-Voltei sim, tiveste saudades minhas?
-HMPF! Eu nao tenho saudades..
Abraçei o gigante de aço.
-Larga-me seu babuino maricas!
-Obriga-me..- esqueci-me porem de que ele tinha uma força estrondosa. O Primeiro agarrou-me com um braço ergueu-me no ar e arremessou-me contra a parede oposta do quarto. Os meus ossos estatelaram-se contra a parede e produziram um som humido e crocante em simultaneo, um asco de som. Senti o pequeno fio de sangue escorrer do meu labio. Levantei-me a custo e disse:
- Nao perdeste a força velhinho!
-Tu chamaste-me velho!??! Tu acabaste de me chamar velho?!?!?
O homem avançou para mim mas eu fugi do seu caminho e tentei acalma-lo.
-Calma! Calma!- Nao queria ser projectado pelo ar de novo.- Va, ajuda-me a vestir a armadura anda.
Primeiro deu a volta ao quarto e encontrou as peças no chao:
-Vais vestir este monte de lixo ferrugento?...
-Vou- retorqui - e ja pedi papel de areia a um moço para a limpar.
-Jovem! Isto nem com toda a areia da ilha vai ao sitio!! - riu com gargalhadas altas, com as maos nas ancas.
-Pois é capaz mas é a unica que tenho e...
-Não não é! - interrompeu o Primeiro.
-Ai nao?...- perguntei incredulamente.- Mostra-me uma outra entao!
-Caxopo parvo.. Anda comigo, vamos visitar O Ferreiro.
-Esse homem ainda e vivo!??!- Eu pensei que a minha ausencia tivesse sido suficiente para metade da populaça morrer..
-É! E ESSE HOMEM E MAIS NOVO QUE EU!!!PORTANTO VE BEM A QUEM CHAMAS VELHO Ó PELINTRA!- a voz de Primeiro rugiu corredor fora..
-AHAHAHAHA...- as risadas saltavam do meu peito como flechas. Tudo parecia calmo..estava a sorrir como ja nao sorria ha muito..estava em paz.
Saimos do quarto a passos largos, cobrindo rapidamente a distancia que separava o quarto e as galerias subterraneas do palacio. Era la que O Ferreiro trabalhava se bem me recordo. O Palacio começava a acordar. Os serviçais começavam a correr de um lado para o outro num atarefado maranhal de pessoas. Corriam com travessas de frutos, ou anforas de agua quente para os banhos..
-Onde anda o Braço?- lembrei-me eu de perguntar.
-O que o larilas do teu irmao?- O Primeiro havia-nos treinado desde pequenos aos dois. Havia sido eu a subir ao trono porque a ambos interessava mais o fio da lamina do que a ponta da pena,mas como um de nos tinha de o fazer e Irmao nao conseguia ver assuntos regenciais a frente, subi eu.
-Sim.
-Deve estar no Vulcao.
O Vulvao era uma taberna local muito popular pelo seu hidro-mel negro e a cerveja de carne. O seu nome era Vulcao da Ilha. O meu irmao passava la a vida entre mulheres, comida e bebida e encontrava por la o seu divertimento.
- Tenho de me econtrar com ele mais tarde..- disse eu entredentes.- E ameaças locais?
-Nada, os nativos da Ilha continuam pacificos e a venerar a tua regencia.
-E ameaças externas?
-Por muito que a Ilha seja um territorio muito populado, durante a tua ausencia so houve um problema com um barco pirata, que as defesas da Ilha eleminaram todos os ocupantes.
-E a embarcaçao? O que lhe fizeram?
-O barco era magnifico. Guarda-mo-lo. Os nossos estaleiros estao neste momento a reparar os poucos danos que lhe foram infligidos.
-E a cidade?
-Segura, rica..
-Hum, e o comercio?
-Isso ja nao faço a mais palida ideia mas podes ver com o Abaco mais logo.
-Hum...
Mais uns quantos corredores, e uma duzia de portas velhas, e chegamos a uma das tais galerias.
Aventuramo-nos pelas galerias fora, e quando pensei que nos tinhamos perdido, chegamos junto duma porta enorme.
A porta gigante abriu-se um pouco e soprou de dentro um bajo quente e humido. Cheirava a metais quentes, e suor humano, uma mistura algo desagradavel. Os meus olhos lacrimejaram com o forte odor.
Repetitivas pancas metalicas ecoavam pela galeria.
O Ferreiro tinha por funçao trabalhar todo o mineral que era extraido na Ilha ou importado para esta.
O Ferreiro era um homem alto e barbudo, corpulento e vestia umas calças de algodao, e um avental de couro.
-Hoy!! Sua realeza voltou!- o seu sempre constante bom humor permanecia vivo.
-Voltei sim e nao sei quantas mais vezes vou dizer isso.- disse eu com um rasgado sorriso.
-Viemos buscar a Llorabella- Cortou secamente o Primeiro.
-Llorabella?- Interroguei eu. Nunca tinha ouvido falar de tal nome nas cortes, e o que raio andava uma senhora a fazer nas caves do palacio?
-Haaa...A Llorabella..
-Ela esta pronta certo?- as vozes tornavam-se cada vez mais pesadas.
-Mas afinal quem e essa Llorabella?!- gritei nao controlando a minha propria voz.
-A Llorabella é..- começou o Ferreiro trocando olhares cumplices com o Primeiro.
-A Llorabella é sem duvida a peça mais avançada de sempre. E tu foste escolhido para a usar.- Cortou mais uma vez o Primeiro
-Peça?! Escolhido!?
-Sim peça. A Llorabella e uma armadura.
-E porque e que eu nunca soube da sua construçao se é assim tao especial?
-Porque a Llorabella se construiu sozinha- admitiu o Ferreiro.
-Como assim "sozinha"?- estava tudo a ficar muito estranho.
-Um dia entrei de manha para iniciar o meu trabalho, e vi uma mistela azul cristalina estava espalhada pelo chao. Tentei apanha-la do chao para o limpar, e ela literalmente FUGIU-ME da mao!! Desde esse dia que a mistela se começou a juntar ali a um canto, dando lentamente origem a uma armadura perfeita.-apontou para um dos cantos da sala- Tentei de tudo, corta-la, espanca-la, nada, tentei tocarlhe e fiquei com a mao congelada 4 dias..
No canto para o qual o Ferreiro tinha apontado, estava a pairar fantasmagoricamente a tal armadura, que se levava pelo nome de Llorabella. Brilhava dentro duma bruma azul em tons de safira. A armadura parecia chamar-me.. O helmo era em Y, com uma longa crina azul e preta, tinha uma couraça completa, e ainda coberta por pequenas laminas que pareciam grossas escamas como as de um dragao.
-E ...é suposto..eu usar ..isto?
-Sim- responderam os dois em unissono.
Engoli em seco e dei um passo em frente. Outro passo saiu do nada, e quando dei por mim esta dentro da Llorabella. Senti o fresco do mar colar-se a minha pele..e a brusquidao de um poder colossal invadir-me por dentro..
Era incrivelmente leve...Perfeita..
-GENERAL!- o silencio havia sido quebrado e estavamos todos em sobressalto, um marujo entrou na sala, vinha suado e ofegante.
-O que se passa homem?!
-O horizonte general! O horizonte!!
Olhamos uns para os outros e saimos a correr da oficina pouco depois ja os tinha deixado para tras, a armadura era incrivel...
Finalmente chegámos todos á torre,e vislumbramos o horror..
O horizonte cobria-se de velas negras..barcos gigantescos navegavam contra a Ilha. Milhares de navios com velas negras como a noite que portavam nelas estampadas o infortunio da Ilha.
-Pode ser que sejam amigaveis- disse o Ferreiro.
Sentiu-se uma extrondosa explosao numa das encostas da Ilha e viu-se fumo a sair de um dos barcos.
-Nao me parece- disse o general.
E agora..?
Estamos a ser atacado..era so o que me faltava...
-Senhor meu rei!- apareceu nas escadas um dos guardas do portao.
-Que estas tu aqui a fazer homem? O teu posto e ao portao!
-Eu sei meu senhor mas tem de vir ate ao portao.
Mais uma correria ate ao maldito portao que pouco ou nada me custou graças a Llorabella. Cheguei ao portao e do alto da torre lateral, vi um ser humanoide. Nada parecido nem com os habitantes da cidade, nem com nenhuma das populaçoes nativas. Pelas orelhas, diria elfo, mas o tamanho era colossal. E os elfos eram pequenos. A seu lado estava o que aparentava ser um lobo, mas de medidas desmesuradas..
Estes vieram de alguma barriga com adubo magico so pode...pensei eu..



O que vira a seguir? Como vai Irmao enfrentar esta desgraça? E quem e este novo personagem que surge aos seus portoes?

Fim do 4º capitulo.